sexta-feira, 4 de maio de 2012

Verdadeiro Infractor


O MAI pronuciou--se sobreeventuais alterações nas leis orgânicas da PSP e GNR e de um possívelinvestimento para 2013, com o intuito de solucionar problemas com os estatutosremuneratórios. Em relação às leis orgânicas, o que se espera do MAI é simplesmentea optimização das Polícias, por uma lado, e, por outro, a sua coordenação. 

Espero que osresponsáveis do MAI não caiam no erro de destruir as fronteiras geográficas eaté de competências existentes entre as forças, nomeadamente no que dizrespeito ao trânsito, criadas no anterior diploma justamente para reduzir aconflitualidade existente na época.

Em relação aoEstatuto da PSP, existem ainda ilegalidades por suprir e foram elas queobrigaram ao congelamento na PSP da progressão da carreira um ano a mais do quenos outros sectores, foram elas que destruíram o valor da experiência eantiguidade e que congelaram concursos comprometendo o funcionamento da PSP.

Como polícias, nãopodemos aceitar que um Governo, à semelhança de qualquer infractor, aponte paraum futuro eventual o cumprimento da Lei, com as consequências que daí poderãoadvir.

Crónica semanal - Jornal Correio da Manhã - 5-5-2012 - Verdadeiro Infractor

'Os polícias não são autómatos'

  
 
Entrevista Jornal SOL
por Sónia Graça
21 de Abril, 2012

"...Temos consciência dos nossos deveres mas nunca deixaremos de lutar pelos nossos direitos."

Ver link:

O trabalho na PSP

                                                      

A ASPP/PSP participou nas comemorações do 25 de Abril e participará também nas comemorações do Dia do Trabalhador.

Os polícias não são alheios à importância destas duas datas e à marca que deixaram na história e na vida dos portugueses. 
Hoje, temos mais do que razões para darmos relevo à comemoração do Dia do Trabalhador, até porque, em matéria de direitos laborais, a PSP não é exemplo. 
A forma como tem sido implementado o horário de trabalho é exemplo disso mesmo, nomeadamente com a imposição aos polícias do pagamento em tempo de umas pretensas horas semanais de trabalho que, supostamente, não fizeram entre Julho de 2011 e 31 de Dezembro de 2011. Ou seja, das duas uma, ou os polícias faltaram ao serviço para o qual estavam escalados, e nesse caso deverão ser responsabilizados pela falta, ou a administração não os escalou.
 Ora sendo esta a razão, não pode vir agora a hierarquia exigir algo por que é a única responsável ao não ter criado um horário mensal completo onde exista o escrupuloso respeito no que toca aos deveres mas também aos direitos, de acordo com a Lei. 

Artigo de opinião no jornal Correio da manhã (28-04-2012) ver link