sábado, 6 de fevereiro de 2010

Combate ao crime




Durante anos, Portugal foi um paraíso para os criminosos. Era das embaixadas de Portugal que os passaportes desapareciam e dava-se entrevistas sobre a preparação dos crimes, era também aqui que o SIS identificava organizações internacionais e que surgiam informações de que a ETA utilizava Portugal como base.
Apesar de todos os nossos alertas às entidades competentes, mais preocupadas em ocultar os casos, só em 2008 foi impossível não dar relevo ao óbvio: o crime violento também era uma realidade e estava em frente aos cidadãos, que, depois dos polícias, começaram a sentir na pele a falta de estratégia, de apetrechamento, e a desvalorização do trabalho dos profissionais da Polícia. Hoje assistimos a reacções à criminalidade com a criação de equipas da mais variada ordem, o natural na falta de uma política de segurança consistente.
O Sistema de Segurança Interna (SSI), com a responsabilidade que supostamente lhe foi atribuída, além da coordenação, deve exigir do Governo os meios necessários para que as Forças e Serviços de Segurança possam responder com eficácia, revelando o seu papel preponderante que não passa só pela análise de dados estatísticos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tem sido a politica seguida pelos políticos, dos ultimos 30 anos desvalorizar as instituições existentes,desapoiando e desapetrechando, levando-as á quase inoperacionalidade,para depois criar, equipes que se vêm sobrepor,especiais salvadoras que acabam por não salvar nada.

Anónimo disse...

Apesar do aumento da criminalidade e da presença de organizaçoes criminosas no nosso pais, como máfias e comprovadamente o grupo terrorista ETA, o plano anual de tiro da Policia de Segurança Publica prevê que cada agente da PSP de apenas 26 tiros por ano. Chamam a isto certificaçao de tiro, um nome pomposo que engana o comum dos cidadaos no entanto a realidade mostra que os nossos agentes nao teem treino de tiro. 26 tiros por ano equivalem a 5 minutos de tiro por ano de uma forma pausada. Isto é apenas um pequeno exemplo do desenvestimento, na desvalorizaçao, inoperacionalidade e desmotivaçao da instituiçao PSP.

Lima disse...

Não me parece, que o problema resida em mais tiro menos tiro, o mal tem raízes mais profundas,para começar, a criminanidade que actualmente assola o país, não tem só a ver com a abertura das fronteiras, é fruto essêncialmente obra dos políticos pós 25 de Abril, e das sentenças mais ou menos politizadas proferidas pelos tribunais,por muito que a estes custe e recusem reconhecer.